A necessidade de compartilharmos histórias, preferências e hábitos através
de desenhos, danças, expressão corporal e fala mostra-nos que a comunicação é peça
fundamental no desenvolvimento e evolução humana.
As teorias da comunicação surgiram para estudar o efeito, origens e
funcionamento da comunicação social sob os aspectos tecnológicos, sociais econômicos,
políticos e cognitivos.
Como o rádio foi a primeira mídia que alcançou proporções e popularidade
suficientes para ser caracterizado como meio de comunicação de massa, os
estudos em Comunicação Social dedicaram-se, a principio, em estudar seu
comportamento.
Todo o conceito é dividido em 10 teorias. São elas:
1. Teoria hipodérmica: Todos os indivíduos são facilmente manipulados.
Os efeitos são limitados, mas não há resistência para que a mensagem seja
difundida.
2. Modelo de Lasswell: Com base na
teoria hipodérmica, compreender o alcance e efeito das mensagens transmitidas
pela mídia requer responder às seguintes questões: “Quem? Diz o quê? Através de
que canal? A quem? Com que efeito?”. Ainda o poder de manipulação na
comunicação se faz presente.
3. Teoria da persuasão: As pessoas podem ou não aceitar as informações.
Tudo depende de seu interesse à determinado assunto.
4. Teoria Empírica de Campos: Como na terceira teoria, o individuo ainda
pode aceitar ou não, mas quem recebe a mensagem, passa a “sofrer” influencias
da mídia, além das relações sociais que compõem esse processo de comunicação.
5. Teoria Fundamentalista: Foi nessa teoria que o foco dos estudos mudou
radicalmente. Antes, era no individuo, agora passa a ser na ação social das
pessoas enquanto consumidoras do que é oferecido pela mídia.
6. Teoria Crítica: O conceito de Indústria Cultural foi desenvolvido por
Adorno e Horkheimer. Segundo eles, a mídia atua como um instrumento
capitalista. A cultura é tratada como um produto, transformando a arte em “coisa”.
Os meios de comunicação de massa controlam e impedem que as pessoas pensem.
Tudo é produto de venda.
7. Cultura Culturológica: Todos
nós somos cúmplices, pois a cultura de massa não é sozinha e não há imposição da
mídia.
8. Teoria do agendamento: A mídia define o que é importante ser
difundido. Ela pode trazer uma realidade distante da qual o receptor da
mensagem encontra-se.
9. Gatekeeper (Guardiões do portão): Os profissionais de comunicação
definem o que será vinculado. Tudo depende do interesse da empresa de
comunicação.
10. Newsmaking: O profissional da mídia pode fabricar o que será
noticiado, reforçando os interesses da empresa de comunicação. Essa teoria pode
ser considerada como uma versão aprimorada do Gatekeeper.
Todas as teorias foram importantes e decisivas dentro das épocas em que
atuaram. As três últimas são consideradas o momento atual da mídia no mundo. Hoje,
quantidade de notícias e informações oferecidas ao público em tempo real, faz
com que a qualidade e apuração sejam rasas, pois o público é generalizado.
Algumas bandas nacionais manifestam-se através de suas músicas contra a
mídia e sua comunicação em massa, que trata-nos como números e massa de
manobra.
Alguns exemplos:
